segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MINISTÉRIO PÚBLICO VAI PUNIR OS MUNICÍPIOS QUE USAREM FAIXAS VERMELHAS.

faixa de pedestres vermelha Faixa de pedestre com fundo vermelho?
A faixa de pedestres, que segundo o Código de Trânsito Brasileiro “regulamenta o local da travessia de pedestres”, é onde o transeunte deveria ter a prioridade de passagem sobre qualquer outro veículo, exceto em casos onde há sinalização com semáforos. Dessas coisas a maioria de nós já sabe, mas quais efeitos que uma simples mudança de cor nesse tipo de sinalização pode provocar? Confira abaixo.
Em algumas cidades do Brasil, as autoridades de trânsito locais estão implantando essa mudança, alegando que a cor vermelha chama mais atenção do motorista e do pedestre para a necessidade de utilização da faixa. Por um lado isso pode estar certo, afinal, nós motoristas e motociclistas estamos condicionados a sempre que vermos a cor vermelho associar essa cor à ordem de parar ou pelo menos seguir com mais cuidado, mas esse tipo de mudança, mesmo que pequena, deveria ser feita com todo o cuidado, o que aparentemente não está havendo.
Todo o motociclista sabe que em dias de chuva, andar sobre as faixas no asfalto é um convite a ter uma aproximação não muito afetiva com o chão, então, sempre que possível ele passa no ponto onde não há pintura. Mas como nesse tipo de faixa não tem esse “ponto seguro” pra passar, então só resta ao motociclista rezar pra que não tenha nenhum desnível na faixa, porque se houver a queda é bem provável.
Não só motociclistas são prejudicados com as faixas vermelhas, os próprios pedestres também podem escorregar facilmente num dia de chuva, por causa da tinta de baixa aderência que normalmente é usada nas sinalizações verticais.
Há também a questão legal sobre isso, e nisso o Código de Trânsito Brasileiro já é bem claro quando fala sobre as cores da sinalização horizontal, elas são cinco, mas vamos separar apenas as que nos interessam:
- Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na delimitação de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e legendas.
- Vermelha: utilizada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas e/ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e farmácias (cruz).
Não há lugar algum que mencione que faixas de pedestres também podem ser vermelhas o mais próximo disso são as ciclovias, essas sim deveriam ter esse tipo de sinalização. Ou seja, por não estar na lei, as cidades que usam as faixas vermelhas podem ser punidas..
Em 2009 o Ministério Público de São Paulo pediu explicações à Prefeitura de Diadema sobre o porquê de desrespeitar a legislação federal, mas provavelmente não foi tomada nenhuma ação, pois algumas cidades ainda estão implantando essas faixas.
Esse pode parecer um motivo pequeno para fazer um texto, mas as cidades que aderiram às faixas vermelhas, no lugar de fazer experiências pavlovianas ilegais com motoristas poderiam gastar melhor o dinheiro público em campanhas de conscientização e fiscalização sobre o uso de faixas de pedestres. Ou, se continuar assim, que pelo menos usem tintas de melhor qualidade.

Brasília, o exemplo a ser seguido por motoristas, pedestres e ciclistas

Quatro em cada cinco condutores respeitam a faixa;
 caminhante tem prioridade absoluta sobre todos os veículos
Ivaldo Cavalcante Na capital federal, motoristas respeitam o “sinal de vida” para o pedestre fazer a travessia Sinônimo de modernidade, a capital federal – fundada há 51 anos pelo mineiro Juscelino Kubitschek (1902-1976) – é o exemplo a ser seguido por Belo Horizonte na busca pela convivência pacífica entre motoristas e pedestres. O respeito a quem anda a pé pelas ruas de Brasília deveria servir de modelo à metrópole de Minas para banir o atropelo às leis de trânsito. No Distrito Federal, quatro em cada cinco motoristas respeitam a faixa de segurança, conforme um levantamento realizado pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF) em 2010. Já em BH, nem é preciso pesquisa. A todo momento e em qualquer endereço, condutores ignoram a lei e oferecem risco aos caminhantes. Os abusos têm sido mostrados ao longo da semana pelo Hoje em Dia, na série “Eu respeito a faixa de pedestre”. Via de regra, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o caminhante tem prioridade absoluta sobre todos os veículos. A legislação prevê punições para o motorista que não dá preferência, mas a falta de campanhas educativas e, principalmente, a limitada fiscalização favorecem os abusos. Quem descumpre a norma comete infrações que variam de leve à grave (perda de 3 a 5 pontos na carteira), com multas de R$ 53,20 a R$ 127,69. Em Brasília, a pesquisa encomendada pelo Detran-DF mostrou que, em 84,7% dos casos analisados, o primeiro ou o segundo veículo para diante da faixa assim que o pedestre dá o chamado “sinal de vida” – estica o braço, indicando a intenção de atravessar a via usando a área demarcada no asfalto. No levantamento, foram enquadrados como desrespeito à faixa os casos em que os caminhantes precisaram esperar mais de dois veículos passarem para conseguir cruzar a via. Em alguns locais, os pedestres não chegaram a esperar nem três segundos até a parada do terceiro veículo. Mesmo assim, os casos foram considerados desrespeitos à faixa. Entre as demais regiões administrativas, Sobradinho (82%) e Gama (81,5%) foram as que registraram melhores índices no levantamento. Já em Ceilândia, maior cidade – e uma das mais pobres – do Distrito Federal, em apenas 69,9% dos casos os condutores respeitaram o pedido de travessia. Em Brasília, Sobradinho e Gama, os pedestres precisaram esperar, no máximo, pela passagem de três veículos até que tivessem condições de atravessar. Já em Ceilândia, o número chegou a 11. Apesar do alto índice de conscientização dos motoristas, o número de mortes nas faixas não diminuiu desde a implantação da campanha, em abril de 1997. As mortes saltaram de duas, em 1997, para sete, no ano passado. A explicação para o fenômeno é simples: além do próprio aumento do número de faixas de pedestres, que saltaram de 600 para cerca de 5 mil, a frota de veículos no Distrito Federal triplicou, saindo de 465 mil para 1,2 milhão. SP na mesma direção Famosa em todo o país pelo seu famigerado trânsito, a cidade de São Paulo (SP) também decretou “guerra” ao motorista que desrespeita o pedestre. Há dois meses, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que gerencia o trânsito local, começou a multar condutores que ignoram a preferência de quem está a pé. A fiscalização em pontos de travessia dos principais cruzamentos foi reforçada. O cerco ao infrator na capital paulista faz parte do Programa de Proteção ao Pedestre, iniciado em maio com ações educativas. A iniciativa busca reduzir o número de atropelamentos e mortes de pedestres na cidade até 2012. Outra metrópole brasileira que também é exemplo a ser seguido em Belo Horizonte é Florianópolis. Na capital de Santa Catarina, é comum o condutor parar antes da faixa para permitir a travessia segura dos caminhantes. O respeito é mútuo. Pedestres também fazem questão de atravessar na faixa, sem tumultuar o trânsito. Segundo o secretário de Transportes de Florianópolis – que também é vice-prefeito –, João Batista Nunes, o respeito ao pedestre tem sido prioridade na cidade nos últimos anos. é o caso do Mercado Público Municipal. O entorno do centro de compras passou por intervenções viárias para proibir o tráfego de carros e dar preferência para as mais de 250 mil pessoas que passam diariamente pelo local. “Não se pode pensar em mobilidade urbana sem pensar nos pedestres e em transporte público eficiente”, afirma João Batista. Recentemente, a BHTrans, que gerencia o trânsito na capital mineira, informou que pretende fazer um projeto de valorização da faixa de pedestre. Porém, a proposta segue engavetada. O gerente de Educação para o Trânsito da empresa, César Teixeira Lopes, disse que iniciativas positivas, como a de Brasília, estão sendo levadas em conta. Leia mais na Edição Eletrônica

sábado, 26 de novembro de 2011

ENQUANTO ISSO, NADA DE PISTA DE MOTO EM QUISSAMA!

A população de Quissamã esta impossibilitada de ter acesso á um serviço de extrema importância e de utilidade pública, já que os índices de acidentes de trânsito em nosso município com motoristas e motociclistas sem habilitação  são  alarmantes: obter a CNH e ter aulas de direção!!

A Autoescola Brasil, que vem prestando serviços a comunidade a aproximadamente 7 anos e que já habilitou quase 2.000 pessoas , vem sofrendo um boicote, para não dizer PERSEGUIÇÃO POLÍTICA, que se iniciou com a proibição da realização da III BECTRAN, evento de educação e conscientização no trânsito e agora,pasmem, a Prefeitura além de não liberar o alvará de funcionamento, não esta permitindo que as aulas de direção sejam realizadas no Parque de Exposições!!!

Os serviços prestados pela Autoescola Brasil sempre foram muito bem aceitos e  elogiados pelo Governo, que diga-se de passagem, foi parceiro nos eventos anteriores, realizados em Quissamã. A mudança de opnião e represálias se iniciaram quando o proprietário Ricardo Brasil, se declarou pré-candidato pela oposição e a população que não tem nada com isso, se vê no meio de uma guerra política. O mais interessante é que a Autoescola Brasil já tinha a autorização, expedida pela secretaria de Meio Ambiente, para realizar as aulas práticas no Parque de exposições e simplesmente foram barrados por Guardas Municipais, sem aviso prévio e os alunos que tinham suas aulas agendadas ficaram no prejuízo! O desespero e a irresponsabilidade esta cada vez mais evidente...LAMENTÁVEL! 

NOTICIA RUIM, MELHOR NÃO CONTAR!




Teste aponta que veículos básicos no Brasil são inseguros

Muitos dos carros mais vendidos no Brasil são armadilhas fatais para seus ocupantes caso se envolvam em colisões a velocidades moderadas, constatou um estudo independente.
Teste aponta que veículos brasileiros são inseguros Testes conduzidos pelo Latin NCAP (programa de avaliação de carros novos), afiliada regional de uma organização que conduz testes de segurança em carros europeus, constataram que muitos modelos básicos não têm airbags e possuem cabines com estruturas deficientes.
A maioria desses automóveis –incluindo modelos fabricados por Volkswagen, Fiat, Chevrolet, Ford e Peugeot– obteve uma estrela, de um máximo de cinco.
“Uma estrela –isso quer dizer motorista morto”, disse David Ward, secretário geral da Global NCAP, organização vinculada à Fédération Internationale de l’Automobile, uma organização internacional de motoristas.
As mortes em acidentes rodoviários cresceram quase 25% em 2010, para 40.610, ante 2002, o ano em que começou o boom econômico brasileiro.
O Ministério da Saúde classifica o país em quinto lugar em termos de fatalidades rodoviárias, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
“Os carros mais vendidos na América Latina têm níveis de segurança que ficam 20 anos atrás dos padrões ‘cinco estrelas’ que se tornaram comuns na Europa e na América do Norte”, informou a Latin NCAP em nota.
A organização realizou testes com os modelos básicos mais vendidos antes de aceitar modelos que incluíam airbags. Isso porque os carros com airbags e freios antitravamento têm preços significativamente mais altos, o que leva o comprador a optar por versões mais baratas.
Entre as principais montadoras presentes no Brasil, a versão básica do Gol 1.600 da Volkswagen, o modelo mais vendido no país, obteve uma estrela no teste de colisão, realizado a 64 km/h.
O Gol equipado com airbags obteve três estrelas no teste –o que permitiria a sobrevivência dos ocupantes em uma colisão.

OUTRO LADO

“A Volkswagen é pioneira na implementação de um centro de desenvolvimento para a segurança dos veículos no Brasil”, afirmou a companhia, defendendo seu histórico de segurança em resposta aos testes.
“É claro que um carro sem airbag não atinge o mesmo desempenho de um veículo equipado com airbag, em testes de colisão”, afirmou a VW.
Ford e GM se recusaram a comentar. A Fiat, a Fenabrave (associação dos distribuidores de automóveis brasileiros) e a Anfavea (a organização setorial das montadoras) não atenderam a pedidos de entrevista.
Fonte: Folha.com

Senado: recursos de multas de trânsito só podem ser usados em campanhas educativas

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou hoje (16) projeto de lei que restringe a aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança de multas de trânsito ao financiamento de campanhas educativas de segurança para motoristas e motociclistas. Como tramitou em caráter terminativo, a matéria agora será analisada pela Câmara e, se aprovada, segue à sanção presidencial.
Autor da proposta, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) argumentou que esses recursos arrecadados pelos estados são usados para “custear despesas como pagamento de pessoal dos órgãos de trânsito ou mesmo reforçar o caixa dos governos”. O parlamentar acrescentou que a destinação dos recursos de multas para essas outras finalidades representa “uma clara distorção” de sua função principal, que é tornar o trânsito mais seguro.
Fonte: UOL Notícias
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Campanha – O trânsito só muda quando a gente muda

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